Jean-Jacques Rousseau:
Rousseau é conhecido, com razão, como o maior filósofo da soberania democrática, por seu notável conceito de vontade geral como única força de poder legítimo na sociedade, deve ser também considerado parte da tradição intelectual na Europa Ocidental que viria a culminar com o Estado do século XX.
Nasceu em Genebra, a 28 de junho de 1712, filho de Isaac Rousseau e Suzanne Bernard, filha do pastor da localidade. Abandonada por seu esposo que parte para Constantinopla, Suzanne implora ao marido que retorne para a sua casa, pois se sente sozinha. Após o retorno de seu esposo, nasce Jean-Jacques Rousseau, um menino fraco, doente e que causara o falecimento da sua mãe.
Durante muito tempo, pai e filho viveram do culto a Suzanne e os dois leram uma grande coleção de romances que ela deixara. Liam sem parar após a ceia e assim passavam a noite. Jean-Jacques Rousseau tornou-se um amante apaixonado da leitura, mas totalmente incapaz de adquirir os hábitos e atitudes convencionais da vida normal.
Quando tinha dez anos, o seu pai o abandonou e ele foi enviado para a escola de Bossey junto com o seu primo. A estada em Bossey estendeu-se até 1724, quando Rousseau completou doze anos de idade. Seus estudos serviram para familiarizá-lo com os problemas sociais e filosóficos comuns que agitavam os espíritos dos homens,. Montaigne, Leibniz, Locke, Pope e Voltaire causaram-lhe a mais profunda impressão (EBY, 1978, p.279).
Influenciado por inúmeros pensadores, Rousseau acreditava que o governo e a educação poderiam surtir efeito na sociedade independente das mudanças políticas.
Para Rousseau:
Cada cidadão seria, então, completamente independente, de todos os seus semelhantes, e completamente dependente do Estado, o que sempre ocorre pelos mesmos métodos; porque é apenas pela força do estado que a liberdade de seus membros podem ser assegurada.(NISBET, 1982, p.157).
Na obra O Contrato Social, Rousseau formula a teoria do Estado da natureza como condição da liberdade e da igualdade e com a afirmação da pessoa humana como sujeito de todo direito e, portanto, fonte e norma de toda lei. O Estado é o libertador do indivíduo das dificuldades da sociedade. Rousseau salienta que o homem no estágio inicial encontra-se puro e livre para a sua escolha, entende que o que realmente modifica o homem é a sociedade, moral fundada na liberdade. Quando está surge, muda e transforma o homem. Para Rousseau, a civilização é vista como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual.
Assim, o Contrato Social seria a única base legítima para uma comunidade que deseja viver de acordo com os pressupostos da liberdade humana. (ROUSSEAU, 1978, p.XX). Privilegiando, na obra do contrato social: a relação entre a natureza e a sociedade, moral fundada na liberdade, primazia do sentimento sobre a razão, teoria da bondade natural do homem. O objetivo primordial do Contrato Social está em assentar as bases sobre as quais legitimamente se possa efetuar a passagem da liberdade natural � liberdade convencional como mais adiante se verá(4) .
Outra contribuição relevante de Rousseau seria Emílio, um ensaio pedagógico, no qual procurou traçar em linhas gerais, o que deveriam fazer e seguir para tornar a criança um adulto bom.
Nesta obra, o autor mostra que diferentes etapas a educação do Homem deve seguir para que os indivíduos humanos se tornem cada vez mais livres e soberanos, mais autênticos e autônomos. A inspiração, como é fácil perceber, é a mesma que move Rousseau no plano da política. (FORTES, 1987, p.69).
Segundo Fortes (1987), em Emílio, o principal objetivo é imunizá-lo a todos os males que a sociedade pode manifestar, tentando desta forma, preveni-lo dos malefícios sociais. Mostrando para os outros a importância da escolha, ou seja, do livre arbítrio, e o respeito para com o desenvolvimento da criança. Foram várias as contribuições que as obras de Rousseau trouxeram para a Educação. Podemos salientar: que os processos educativos, tanto quanto as relações sociais, são sempre encarados pelo ponto de vista de liberdade de escolhas, outro aspecto é que todos homens nascem livres, sendo assim, a educação deve levar em conta o desenvolvimento da criança, a necessidade de torná-la auto-suficiente, sem esquecer que as necessidades iniciais são: físicas, relacionadas ao aperfeiçoamento dos órgãos dos sentidos. Foi o primeiro a se preocupar com as fases do desenvolvimento infantil, com a psicologia da memória e da razão, o poder da imaginação ou fantasia e o sentimento da realidade. Outro precursor de Rousseau foi Pestalozzi.
Rousseau é conhecido, com razão, como o maior filósofo da soberania democrática, por seu notável conceito de vontade geral como única força de poder legítimo na sociedade, deve ser também considerado parte da tradição intelectual na Europa Ocidental que viria a culminar com o Estado do século XX.
Nasceu em Genebra, a 28 de junho de 1712, filho de Isaac Rousseau e Suzanne Bernard, filha do pastor da localidade. Abandonada por seu esposo que parte para Constantinopla, Suzanne implora ao marido que retorne para a sua casa, pois se sente sozinha. Após o retorno de seu esposo, nasce Jean-Jacques Rousseau, um menino fraco, doente e que causara o falecimento da sua mãe.
Durante muito tempo, pai e filho viveram do culto a Suzanne e os dois leram uma grande coleção de romances que ela deixara. Liam sem parar após a ceia e assim passavam a noite. Jean-Jacques Rousseau tornou-se um amante apaixonado da leitura, mas totalmente incapaz de adquirir os hábitos e atitudes convencionais da vida normal.
Quando tinha dez anos, o seu pai o abandonou e ele foi enviado para a escola de Bossey junto com o seu primo. A estada em Bossey estendeu-se até 1724, quando Rousseau completou doze anos de idade. Seus estudos serviram para familiarizá-lo com os problemas sociais e filosóficos comuns que agitavam os espíritos dos homens,. Montaigne, Leibniz, Locke, Pope e Voltaire causaram-lhe a mais profunda impressão (EBY, 1978, p.279).
Influenciado por inúmeros pensadores, Rousseau acreditava que o governo e a educação poderiam surtir efeito na sociedade independente das mudanças políticas.
Para Rousseau:
Cada cidadão seria, então, completamente independente, de todos os seus semelhantes, e completamente dependente do Estado, o que sempre ocorre pelos mesmos métodos; porque é apenas pela força do estado que a liberdade de seus membros podem ser assegurada.(NISBET, 1982, p.157).
Na obra O Contrato Social, Rousseau formula a teoria do Estado da natureza como condição da liberdade e da igualdade e com a afirmação da pessoa humana como sujeito de todo direito e, portanto, fonte e norma de toda lei. O Estado é o libertador do indivíduo das dificuldades da sociedade. Rousseau salienta que o homem no estágio inicial encontra-se puro e livre para a sua escolha, entende que o que realmente modifica o homem é a sociedade, moral fundada na liberdade. Quando está surge, muda e transforma o homem. Para Rousseau, a civilização é vista como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual.
Assim, o Contrato Social seria a única base legítima para uma comunidade que deseja viver de acordo com os pressupostos da liberdade humana. (ROUSSEAU, 1978, p.XX). Privilegiando, na obra do contrato social: a relação entre a natureza e a sociedade, moral fundada na liberdade, primazia do sentimento sobre a razão, teoria da bondade natural do homem. O objetivo primordial do Contrato Social está em assentar as bases sobre as quais legitimamente se possa efetuar a passagem da liberdade natural � liberdade convencional como mais adiante se verá(4) .
Outra contribuição relevante de Rousseau seria Emílio, um ensaio pedagógico, no qual procurou traçar em linhas gerais, o que deveriam fazer e seguir para tornar a criança um adulto bom.
Nesta obra, o autor mostra que diferentes etapas a educação do Homem deve seguir para que os indivíduos humanos se tornem cada vez mais livres e soberanos, mais autênticos e autônomos. A inspiração, como é fácil perceber, é a mesma que move Rousseau no plano da política. (FORTES, 1987, p.69).
Segundo Fortes (1987), em Emílio, o principal objetivo é imunizá-lo a todos os males que a sociedade pode manifestar, tentando desta forma, preveni-lo dos malefícios sociais. Mostrando para os outros a importância da escolha, ou seja, do livre arbítrio, e o respeito para com o desenvolvimento da criança. Foram várias as contribuições que as obras de Rousseau trouxeram para a Educação. Podemos salientar: que os processos educativos, tanto quanto as relações sociais, são sempre encarados pelo ponto de vista de liberdade de escolhas, outro aspecto é que todos homens nascem livres, sendo assim, a educação deve levar em conta o desenvolvimento da criança, a necessidade de torná-la auto-suficiente, sem esquecer que as necessidades iniciais são: físicas, relacionadas ao aperfeiçoamento dos órgãos dos sentidos. Foi o primeiro a se preocupar com as fases do desenvolvimento infantil, com a psicologia da memória e da razão, o poder da imaginação ou fantasia e o sentimento da realidade. Outro precursor de Rousseau foi Pestalozzi.
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